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10 dicas alimentares para menores de 2 anos

Atualizado: 24 de jun. de 2019

O Ministério da Saúde disponibiliza uma cartilha contendo 10 tópicos sobre a alimentação infantil. Venha conferir o que ela diz.


Alimentação para crianças e bebês
10 dicas alimentares para menores de 2 anos segundo o Ministério da Saúde


1 - Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.


Amamentando na relva
Amamentação exclusiva até o sexto mês é o ideal, mas se não conseguir, não se culpe.

O leite materno contém tudo que o bebê precisa até o 6º mês de vida, inclusive água, além de proteger contra infecções. Contém quantidade de água suficiente para as necessidades do bebê, mesmo em climas muito quentes.

A oferta de água, chás ou qualquer outro alimento sólido ou líquido, aumenta a chance do bebê adoecer, além de substituir o volume de leite materno a ser ingerido, que é mais nutritivo.


2 - A partir dos 6 meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.


Diversifique os alimentos

A partir dos 6 meses, o organismo da criança já está preparado para receber alimentos diferentes do leite materno, que são chamados de alimentos complementares.

A introdução dos alimentos complementares deve ser lenta e gradual.


O bebê tende a rejeitar as primeiras ofertas do(s) alimento(s), pois tudo é novo: a colher, a consistência e o sabor.

No início, a quantidade de alimentos que a criança ingere é pequena e a mãe pode oferecer o peito após a refeição com os alimentos complementares. Há crianças que se adaptam facilmente às novas etapas e aceitam muito bem os novos alimentos, tem outras que cospem tudo na sua cara e tacam comida no seu cabelo te deixando a beira de um ataque dos nervos. Calma. Respira. Vai passar.

3 - A partir dos 6 meses, dar alimentos complementares 3x ao dia, se a criança receber leite materno, e 5x ao dia, se estiver desmamada.



A fruta in natura é um desafio e uma diversão.

Complementa-se a oferta de leite materno com alimentos que são mais comuns à região e ao hábito alimentar da família. A introdução dos alimentos complementares deve ser feita com colher ou copo no caso da oferta de líquidos (segundo o Ministério da Saúde, mas já sabemos que há diversos métodos e nem sempre a colher é a melhor escolha para algumas crianças)


A partir do momento que a criança começa a receber qualquer outro alimento, a absorção do ferro do leite materno reduz significativamente: por esse motivo a introdução de carnes e vísceras (fígado, rim, coração, moela de frango, etc.), mesmo em pequena quantidade, é muito importante (se vocês são vegetarianos/veganos procurem um bom nutricionista para suplementar a alimentação caso sinta necessidade)


4 - A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.



Nada de paranóias com os horários da comida!

Crianças amamentadas no peito, em livre demanda, desenvolvem muito cedo a capacidade de auto-controle sobre a ingestão de alimentos, aprendendo a distinguir as sensações de saciedade após as refeições e de fome após períodos sem oferta de alimentos.


É importante a mãe distinguir o desconforto da criança com fome de outras situações como: sede, sono, frio, calor, fraldas molhadas ou sujas. Não se deve oferecer comida, ou insistir para que a criança coma, quando ela não está com fome.

Não é aconselhável a prática de gratificação (prêmios) ou castigos para conseguir que a criança coma o que os pais acreditam que seja o necessário para ela. Algumas crianças precisam ser estimuladas a comer, nunca forçadas.


5 - A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família.



No início, papas e purês, depois pedaços e enfim uma alimentação completa

No início da alimentação complementar, os alimentos oferecidos à criança devem ser preparados especialmente para ela. Os alimentos devem ser bem cozidos. Nesse cozimento deve sobrar pouca água na panela, ou seja, os alimentos devem ser cozidos apenas em água suficiente para amaciá-los. Ao colocar os alimentos no prato, amasse-os bem com o garfo e a consistência deverá ter o aspecto pastoso (papa/purê). Não há necessidade de passar pela peneira e nem bater no liquidificador.

A partir dos 8 meses, podem ser oferecidos os mesmos alimentos preparados para a família, desde que amassados, desfiados, picados ou cortados em pedaços pequenos. Sopas e comidas ralas/moles não fornecem energia suficiente para a criança. *Nota da autora: aqui em casa não funcionou papa nem purê, só rolou sopinha passada no liquidificador por uns 2 meses até passar para papa e purê, para então partir pra pedaços. Foi muito choro, muita dor no coração dessa mãe, mas hoje ele come TUDO.


6 - Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia.

Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.

Desde cedo a criança deve acostumar-se a comer alimentos variados. Só uma alimentação variada evita a monotonia da dieta e garante a quantidade de ferro e vitaminas que a criança necessita, mantendo uma boa saúde e crescimento adequado.

Ofereça duas frutas diferentes por dia; escolha a fruta da época que além de mais saudável estará com preço mais em conta!

O ferro dos alimentos é melhor absorvido quando a criança recebe, na mesma refeição carne e frutas ricas em vitamina C.


Alimentos fontes de ferro: carne vermelha, fígado, rins, moela de frango, vegetais de folhas verde escuro, feijão, melado de cana, rapadura, inhame e batata doce.


Alimentos fontes de vitamina C: laranja, limão, acerola, caju e goiaba.


Sempre que possível escolha alimentos diferentes para o preparo das papas salgadas, variando o tipo, o sabor, o cheiro e a cor do alimento para cada refeição. A formação dos hábitos alimentares é muito importante e começa muito cedo.


Os alimentos devem ser oferecidos separadamente, para que a criança aprenda a identificar as suas cores e sabores. Colocar as porções de cada alimento no prato, sem misturá-las.


7 - Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.



As frutas e as hortaliças (legumes e verduras) são as principais fontes de vitaminas, minerais e fibra.

Normalmente, os alimentos do grupo dos vegetais são inicialmente pouco aceitos pelas crianças porque, em parte, a criança pequena aceita melhor os alimentos doces. Quando a criança recusa determinado alimento, deve-se oferecer novamente em outras refeições. Para que um novo alimento seja aceito pela criança, é necessário em média, 8 a 10 repetições, em momentos diferentes!


Deve ser oferecida uma fruta, uma hortaliça de cada vez, na forma de papa ou purê. Para temperar os alimentos, recomenda-se o uso de cebola, alho, pouco óleo, pouco sal e ervas (salsinha, cebolinha e coentro) Quando a criança já senta à mesa, o exemplo do consumo dos alimentos pela família vai encorajar a criança a consumi-los. As refeições devem ser momentos tranqüilos e felizes.


8 - Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.



Os alimentos muito condimentados também devem ser evitados como: pimenta, mostarda, catchup, temperos industrializados e outros.

É comprovado que a criança nasce com preferência para o sabor doce; no entanto, a adição de açúcar é desnecessária e deve ser evitada nos dois primeiros anos de vida. (Ahh se elas soubessem que a vida não é esse doce todo)


Até completar um ano de vida, a criança possui a mucosa gástrica sensível e, portanto, as substâncias presentes no café, enlatados e refrigerantes podem irritá-la, comprometendo a digestão e a absorção dos nutrientes, além de terem baixo valor nutritivo.


A família deve ser orientada para não oferecer doces, sorvetes e refrigerantes para a criança pequena. É importante também, ler o rótulo dos alimentos infantis antes de comprá-los para evitar oferecer à criança alimentos que contenham aditivos e conservantes artificiais.

9 - Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o armazenamento e a conservação adequados.



Para evitar a contaminação dos alimentos e a transmissão de doenças, a pessoa responsável pelo preparo das refeições deve lavar bem as mãos e os alimentos, assim como os utensílios em que serão preparados e servidos.

Quando a criança passa a receber a alimentação complementar aumenta a possibilidade de doenças diarréicas que constituem importante causa de adoecimento e morte, entre as crianças pequenas.

Para uma alimentação saudável, deve-se usar alimentos frescos, maduros e em bom estado de conservação. Os alimentos oferecidos às crianças devem ser preparados pouco antes do consumo e nunca oferecer restos de uma refeição.


Oferecer água limpa (tratada, filtrada ou fervida) para a criança beber. O mesmo cuidado deve ser observado em relação à água usada para preparar os alimentos.


Lavar as mãos com água e sabão, toda vez que for preparar ou oferecer o alimento à criança.


10 - Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.



As crianças doentes, em geral, têm menos apetite, ingerindo menos alimentos e gastando mais energia devido à febre.

Se a criança estiver sendo amamentada exclusivamente no peito, aumentar a freqüência da oferta, várias vezes ao dia. O leite materno é o alimento que a criança aceita melhor.


Para garantir uma melhor nutrição e hidratação da criança doente, aconselha-se oferecer os alimentos de sua preferência, sob a forma que a criança aceita melhor e aumentar a oferta de líquidos.


Oferecer quantidades pequenas de alimentos por refeição, porém, com maior freqüência.

Se a criança aceitar apenas um tipo de preparação, mantê-la até que se recupere.

É importante sentar-se ao lado da criança na hora da refeição e ser mais flexível com horários e regras.


Não forçar a criança a comer.

Isso aumenta o estresse e diminui

ainda mais o apetite.


Belle Castillo é mãe, produtora de conteúdo, tagarela, palpiteira e cheia dos macetes para pular os perrengues na jornada materna e encarar de frente as próximas fases.

Textos toda segunda e sexta ou quando ela lembrar de enviar.

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© 2018 por Belle Castillo

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